Na postagem anterior (Belíssima - Nora Roberts) falei a respeito de preconceitos que temos com alguns gêneros ou autores... estou aqui pra confessar duas coisas: não leio autoajuda e sempre evitei os livros do psiquiatra Augusto Cury por classificá-lo na categoria "Como ser feliz em três lições".
Não me entendam mal, admiro quem tem paciência para ler esse tipo de literatura, mas não é algo que me desperte vontade de ler. Agora, me levem a mal por ter excluido o livro em questão "O futuro da humanidade" da minha meta de leitura para 2011... ou pelo menos tentei excluir. Graças a insistência de uma colega (já dizia Ágatha Christie que não há como fugir de alguém que quer emprestar um livro) acabei trazendo o livro pra casa pra ler.
Ah se eu não tivesse trazido...
"O futuro da humanidade" conta a linda história de Marco Polo, um estudante de medicina que quer fazer a diferença em sua área, mas não encontra apoio entre seus colegas e professores da faculdade. É então que entra em cena o mendigo-pensador Falcão que apresenta ao estudante uma maneira diferente de encarar a si mesmo e o próximo, além de quebrar (muitas vezes de um jeito bem engraçado) os tabus e preconceitos de Marco Polo.
Pra quem se interessa por psicologia (como eu) é uma apresentação à novas formas de ver o ser humano e a vida. E para todas as outras pessoas é uma leitura indispensável para abrir seus olhos para as bobagens que as vezes consideramos de grande importância.
"Todos passam por sofrimentos na vida, uns mais outros menos. Fugir de nós mesmos produz falso alívio e, além disso, dilacera nossa saúde psíquica. (...) – Não é fácil enfrentar nossas ruínas, mas é a única maneira de sermos autores de nossa história e não vítimas dela.- Falcão"
Vários trechos lindos e pensamentos profundos me prenderam ao livro do qual eu esperava tão pouco e, como não pode faltar, há também a história de amor vivida por Marco... mas não falo mais nada! Corre pra ler, sem preconceitos, aposto que vai te fazer muito bem.
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