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domingo, 15 de dezembro de 2013

Reiniciados ~ Teri Terry

Editora: Farol Literário
Páginas: 430
Gênero: Distopia
Título Original: Slated
Classificação:


"Desagregar: se tornar outra pessoa, deixar seus sentimentos para trás.
Estou me tornando uma especialista nesse aí.
Não estamos todos?" - pág. 69
Meu amor pelas distopias já foi declarado por diversas vezes nesse blog. Sou uma apaixonada por essas visões apocalípticas do futuro onde um pequeno, porém corajoso grupo/casal luta para mudar a cruel ordem estabelecida. Por esse motivo, e por achar a capa linda, trouxe mais um distópico pra casa. A escolha da vez, Reiniciados da Teri Terry.
A mocinha se chama Kyla, uma garota tímida e baixinha, que os dezessete anos não tem nenhuma lembrança de quem era antes de acordar em um hospital, para uma nova vida. Kyla foi reiniciada. Seus crimes e pecados foram esquecidos e ela agora é uma garota dócil e bondosa, não mais uma criminosa rebelde... será?
"Se eles aumentaram a minha capacidade de sorrir, devem ter tido de começar do zero" - pág. 21
"(...) não sou uma nova pessoa, não importa o quanto eles digam que sou. E se não sou uma nova pessoa, seja lá o que eu tenha feito, ainda está aqui, ainda é parte de mim, escondida em algum lugar." - pág. 171
Demorei um pouco pra compreender o que estava lendo. Não que Teri não tenha uma escrita muito boa, ela cria um clima de suspense do tipo "tem um mistério atrás de você, que vai te atacar a qualquer momento" que é muito legal e aguçou minha curiosidade para com a história. Mas, o problema é que há muitas interrogações e poucas respostas até quase o final do livro, aí fiquei um pouco perdida no contexto. O final ficou meio brusco.
Também não me apeguei ao Ben, o amigo colorido (SIM! usei esse termo ;D) da Kyla.
"Enquanto ele fala, eu escuto, mas parte de mim está pensando no que ele disse no início: e se ninguém me quisesse?
E eu penso Eu quero.
Mas não falo em voz alta." - pág. 257
Não sei por que, nem vou tentar explicar, mas fiquei o livro todo esperando que aparecesse outro cara. Não me julguem, mas não odeio (como grande parte dos leitores) um bem estruturado triângulo amoroso. Obviamente que é uma fórmula repetitiva e, pra mim quando não há uma terceira pessoa atrapalhando o amor dos protagonistas (como em Divergente) é muito mais legal e tal. MAS! Quando o mocinho em questão não satisfaz, é natural que você anseie que apareça alguém mais interessante. E... olha só!
"... há um homem que nunca vi antes. Ele está sentado na ponta da mesma, olhando para a turma, observando cada um enquanto pegamos nossos lugares. Murmúrios logo começam entre as garotas, e é fácil entender por quê: ele é lindo." - pág. 303
Novamente digo: não sei explicar o por quê, mas o professor Hatten e suas aparições sinistras, esporádicas e aleatórias lá pelo final do livro, me deixaram mais curiosa pela sequência do que uma tonelada de Ben. O personagem promete. Mas, como vários aspectos da história, não tem o destaque devido, e entra na minha lista de coisas e soluções que espero ver na sequência desse primeiro livro. Também vale comentar que a história se passa em Londres, diferente de muitas distopias que temos no mercado que estão vindo dos EUA. Achei a história um pouco parecida com Starters, por causa da coisa do chip e tudo mais, mas também diferente de todas as outras, por que cada autora tem um jeito único de contar sua história.
Reiniciados vale a pena.
Não é perfeito, mas uma ótima leitura. E eu gostei.


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quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Notícia #28


Olha que lindeza mais linda do mundo a capa do terceiro e último (NÃÃÃÃÃOOOO!) livro da série distópica Shatter Me (conhecida por aqui como Estilhaça-me) da autora Tahereh Mafi! O livro se chama Ignite me (algo como Incendeia-me... hum...)
A MTV divulgou a capa e um comunicado da sempre divertida autora:
"Estou tão feliz de poder compartilhar essa última capa com todos vocês. "Shatter Me" está chegando ao fim e, apesar de ser um sentimento agridoce, estou ansiosa para que todos possam saber como a história vai acabar. Também estou esperando que nós ainda possamos ser amigos depois de a leitura terminar. Ahem. Se você me segue em algum lugar na internet, sabe que eu brincava muito sobre o que pode ou não acontecer no livro 3, mas a verdade é que, na maioria das vezes eu só estava brincando com você! O que realmente acontece no terceiro livro é... provavelmente, quase definitivamente não é o que você acha que vai acontecer! (Não deixe que o título enganá-lo! "Ignite" é muito mais do que parece.) Mas, posso garantir uma coisa sobre o último livro: Juliette está de volta. Ela está chateada. E ela está pronta para chutar alguns traseiros. Sem arrependimentos. E mamãe, se você está lendo isso, me desculpe por ter dito traseiros na Internet. Duas vezes. 
-Tahereh Mafi"
tradução - equipe do blog 

segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Notícia #27


Sim, sim, sim! Olha que belezura! Reached, último volume da série distópica Destino, já tem título e capa nacionais! Além disso, já temos a previsão de lançamento pela Suma das Letras. Marque na agenda: SETEMBRO!

terça-feira, 2 de julho de 2013

A Elite ~ Kiera Cass


Editora: Seguinte
Páginas: 360
Gênero: Distopia
Título Original: The Elite
Classificação:


A Seleção começou com 35 garotas. Agora restam apenas seis, e a competição para ganhar o coração do príncipe Maxon está acirrada como nunca. Só uma se casará com o príncipe Maxon e será coroada princesa de Illéa. Quanto mais America se aproxima da coroa, mais se sente confusa. Os momentos que passa com Maxon parecem um conto de fadas. Quando ela está com Maxon, é arrebatada por esse novo romance de tirar o fôlego, e não consegue se imaginar com mais ninguém. Mas sempre que vê seu ex-namorado Aspen no palácio, trabalhando como guarda e se esforçando para protegê-la, ela sente que é nele que está o seu conforto, dominada pelas memórias da vida que eles planejavam ter juntos.
America precisa de mais tempo. Mas, enquanto ela está às voltas com o seu futuro, perdida em sua indecisão, o resto da Elite sabe exatamente o que quer — e ela está prestes a perder sua chance de escolher. E justo quando America tem certeza de que fez sua escolha, uma perda devastadora faz com que suas dúvidas retornem. E enquanto ela está se esforçando para decidir seu futuro, rebeldes violentos, determinados a derrubar a monarquia, estão se fortalecendo — e seus planos podem destruir as chances de qualquer final feliz.

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"Fechei os olhos e tentei me enxergar por dentro. Será que eu podia mesmo fazer isso? Será que eu podia ser a próxima princesa de Illéa?" - pág. 208
Depois de entrar para a Elite, America agora terá que concorrer com mais cinco garotas pelo príncipe. É verdade que algumas garotas querem apenas a coroa, como no caso de Celeste que segue tão insuportável quanto no primeiro livro. Mas, America não está nem um pouco interessada na coroa, na verdade esse acaba sendo um dos empecilhos para que ela faça sua escolha: Maxon ou seu antigo namorado Aspen, que agora é guarda do palácio?

Enquanto America espera que tenha tempo para poder tomar suas decisões, os dias vão passando e as garotas estão cada vez mais empenhadas em conquistar o coração do príncipe, como Kriss que desde o primeiro livro sempre achei uma forte candidata a ser a princesa e nesse livro ela ganha mais destaque ainda.  E cada garota tem algo ao seu favor para ocupar o cargo. Só que é claro que America é quem deve ser a princesa de Illéa, afinal, como já declarei na resenha do primeiro volume, sou totalmente Team Maxon!
E depois dessa continuação maravilhosa, eu sou ainda mais!
"- Descobri uma coisa recentemente...
- Conte.
- Descobri que sou um completo fracasso em ficar longe de você. Um problema ,muito grave.
Sorri.
- Você já tentou?
Maxon fingiu pensar.
- Bem, não. E não espere que eu vá começar."- pág. 10
Continuo com minha antipatia pelo Aspen. Sei que ele apoia a America muitas vezes, e que ele se esforça em demostrar o que sente por ela. E ele é legal, e gente boa, mas... nah! Não consigo ficar em dúvida, ou pensar "Pobre Aspen.". Mas, quem sabe no terceiro livro, não é? Ah! Se você é Team Aspen, se apresente nos comentários, sinta-se a vontade, e diga para nós por que ser Team Aspen? Porque, gente, Maxon é um verdadeiro príncipe! Ele faz tudo por America, tudo mesmo, até enfrentar o pai! Mas, por causa da sua indecisão, ela vai pôr em risco o lugar que tem no coração dele. Em algumas partes do livro eu quis poder sacudir America para que ela parasse com a enrolação, mas, é compreensível o receio dela em assumir um posto tão importante como o de futura rainha, ainda mais com os rebeldes cada vez mais chegando perto do palácio e todo o sistema de castas que só causa mais problemas ao país, ao contrário do que o rei Clarkson acredita. A propósito, America está longe de ser a favorita do rei.

Voltando aos rebeldes, estou curiosa pelo desfecho dessa parte da história, principalmente dos nortistas que pareceram muito mais interessados em alcançar os livros do palácio do que seus moradores. Eles querem chegar as informações confidencias que o rei mantém nas salas secretas do palácio, a verdadeira história de Illéa. O que eles realmente estão planejando?  E os sulistas será que eles vão conseguir chegar a família real no terceiro livro? Mas, não foram as cenas de invasão dos rebeldes que me deixou apreensiva na leitura. Para mim a cena mais forte, que não entrarei em muitos detalhes para não dar huge spoilers aqui, mas, envolve uma das minhas personagens favoritas. Essa cena mostra a falta de compaixão do governo, que como reconheceu o pai de America é do que Illéa mais precisa.

"Você tem alma de líder, America. Você tem uma boa cabeça; tem vontade de aprender; tem ainda o que talvez seja mais importante: compaixão. Isso é algo de que esse país carece mais do que você imagina.
Se você quer a coroa, America, aceite-a. Aceite-a. Porque ela deve ser sua." - pág. 207
Quando eu amo um livro sempre acho que não vou conseguir escrever uma resenha que faça justiça ao livro, então só posso dizer o seguinte: Leia essa série! Eu amei o segundo volume, e nem preciso dizer que contarei os dias até o lançamento do terceiro. Sonhando com o desfecho da série e com o Maxon, HAHA!

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domingo, 30 de junho de 2013

Liberta-me ~ Tahereh Mafi

Editora: Novo Conceito
Páginas: 448
Gênero: Distopia
Título Original: Unravel Me
Classificação:


Liberta-me é o segundo livro da trilogia de Tahereh Mafi. Se no primeiro, Estilhaça-me, importava garantir a sobrevivência e fugir das atrocidades do Restabelecimento, em Liberta-me é possível sentir toda a sensibilidade e tristeza que emanam do coração da heroína, Juliette. Abandonada à própria sorte, impossibilitada de tocar qualquer ser humano, Juliette vai procurar entender os movimentos de seu coração, a maneira como seus sentimentos se confundem e até onde ela pode realmente ir para ter o controle de sua própria vida. Uma metáfora para a vida de jovens de todas as idades que também enfrentam uma espécie de distopia moderna, em que dúvidas e medos caminham lado a lado com a esperança, o desejo e o amor. A bela escrita de Tahereh Mafi está de volta ainda mais vigorosa e extasiante.

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"-Você precisa saber que eu sinto muito. Por - ele engole em seco - tê-la beijado daquele jeito. Confesso que não fazia ideia de que você me daria um tiro por isso." - pág. 266
Tudo bem, eu admito. Mudei de ideia outra vez.
Não, meu livro favorito do ano continua sendo Insurgente. Mas, Liberta-me, segundo livro da série Shatter me da Tahereh linda Mafi chegou bem perto de um empate.
O caso é outro minha gente.
Ainda amo o Adam, não se enganem. Eu ainda o amo. Mas, não há como ter o Adam como meu favorito nessa série. Não mais. Não quando temos Warner do outro lado.
EU SEI! EU SEI!
Mas, eu não pude evitar! :)
É o seguinte, como eu disse na resenha de Destrua-me, Tahereh já havia feito com que eu analisasse meu sentimentos pelo personagem.
Nesse segundo volume, que consegue superar o primeiro em reviravoltas e emoção, encontramos Juliette novamente. Dessa vez, nossa protagonista está vivendo com a resistência do Ponto Ômega, pessoas que parecem ser bem parecidas com ela. Todos ali tem um "dom". Mas, ela ainda não sabe onde está sua lealdade. Ainda não se sente em casa... apenas com Adam. Os dois finalmente podem ficar juntos... ou não?
Juliette tem que lidar com seus problemas amorosos e de autoestima, enquanto se prepara para uma verdadeira guerra contra o Restabelecimento e contra Warner, o terrível líder do setor 45.
"Por que alguém aponta o dedo e diz: 'Aqueles são os bandidos. Aqueles homens ali!'. Mate, eles dizem. Mate porque você confia em nós. Mate porque você está lutando no time certo. Mate porque eles são maus e nós somos bons. Mate porque estamos dizendo. Porque algumas pessoas são tão idiotas que pensam mesmo que há grossas linhas em neon separando o bem do mal." - pág 170
Juliette ainda não amadureceu muito quando se trata de seus relacionamentos com outras pessoas, mas não se passou tanto tempo assim desde que ela saiu de sua clausura. Não é fácil passar 17 anos sem ter contato real com ninguém e aprender a lidar com as pessoas assim do nada. Muita gente se irrita com ela por causa disso, mas eu não a julgo. É complicado.
Tahereh continua nos dizendo (sem o uso de quase nenhuma virgula) o que se passa na cabeça da garota. A bagunça que está lá dentro. E isso é muito legal de ver. Juliette está confusa. Novamente. Mas, a gente meio que também fica com o passar das páginas.
Não há dúvida de que O Restabelecimento e seu cruel Supremo não são a melhor escolha para a população maltratada e castigada, mas será que Castle e sua equipe são confiáveis? Será que sabem o que estão fazendo? Será que será preciso mesmo lutar? Além disso, Juliette não quer usar seus poderes para matar ninguém. Ela ainda os considera uma maldição, um motivo para odiar a si mesma e se desculpar com todos. Porém, para minha alegria, Tahereh trás ao centro do palco um personagem que amei no primeiro volume, mas foi pouco explorado. Kenji. Ah! Eu amo o Kenji!
"- Tudo o que faz é ficar sentada e pensar em seus sentimentos. Você tem problemas. Ó, coitadinha - ele diz. - Seus pais a odeiam e é muito difícil, e você tem que usar luvas pelo restante da vida porque mata as pessoas ao tocá-las. Quem se importa?" - pág. 144
Kenji é o tipo de amigo que Juliette precisa nesse momento. Por que há uma guerra acontecendo lá fora e ninguém liga para o fato de que é difícil ser ela. De que ela não sabe o que aconteceu com os pais dela. De que ela odeia seus dons. E muito menos para o fato de que ela está em dúvida sobre a quem pertence seu coração.
"Não posso deixar de pensar que 19 anos é jovem demais para desistir de alguém, que 19 anos de idade é apenas o começo, que é muito cedo para dizer a uma pessoa que ela nunca realizará nada além do mal neste mundo" - pág 295
E Juliette, lá para o finalzinho compreende que precisa reagir.
Há muitos trechos que eu gostaria de colocar nessa resenha. Para justificar minha mudança de opinião e tudo mais, mas não posso fazê-lo sem dar spoilers. Mas, tem MUITOS motivos! Mais precisamente o capítulo 62 inteiro! haha! Vocês deve estar ouvindo falar bastante desse capitulo, mas só... UAU! Você precisam ler o livro! hahaha!
Em questão de escrita, Mafi avançou bastante. Não deixou de usar seus famosos strike outs (thank you God!) que tornam a história diferente e nem usou de pontuações adequadas, outro ponto que dá um charme especial à escrita. Não há pausas nos pensamentos da personagem, então não há muitas vírgulas.
O enredo está nos levando um final que promete ser incrível... aí vem aquela sensação de que a gente quer que chegue logo, mas a tristeza de que não queremos que acabe.
De qualquer forma, que venha o próximo! Por que a curiosidade fala mais alto ;)


UPDATE:
Dedico nosso update musical... ao Warner! ;)
Kanye West ~ Love LockDown

sábado, 15 de junho de 2013

Insurgente ~ Veronica Roth

Editora: Rocco
Páginas: 512
Gênero: Distopia
Título Original: Insurgent
Classificação:
 +1

Na Chicago futurista criada por Veronica Roth em Divergente, as facções estão desmoronando. E Beatrice Prior tem que arcar com as consequências de suas escolhas. Em Insurgente, a jovem Tris tenta salvar aqueles que ama - e a própria vida – enquanto lida com questões como mágoa e perdão, identidade e lealdade, política e amor.


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"- Insurgente. Substantivo. Uma pessoa que age em oposição à autoridade estabelecida, mas que não é necessariamente considerada agressiva.
...
- Eu gostei - digo - Insurgente. É perfeito." - pág. 446

 Divergente é, sem sombra de dúvidas, minha série favorita.
Sei que na resenha que fiz em outubro do ano passado falei sobre como estava dividida entre a distopia da Veronica e o "Estilhaça-me" da Tahereh Mafi, mas isso acabou. Não se engane, acho a distopia da Mafi a mais original de todas, mas Divergente é tão perfeito, tão certinho, surpreendente e bem escrito que não posso mais ter dúvidas de que a vitória é da Roth.
Recebi ontem o "Liberta-me", segundo livro da série da Tahereh, mas já garanto de antemão que Insurgente é a melhor sequência que já li. Estou certa disso.
Eu chorei lendo Insurgente como não havia chorado há muito com um livro. Fiquei de boca aberta em algumas cenas... :O Achei algumas escolhas da Veronica (foram muitas) polêmicas e igualmente acertadas. Cada uma delas.
Dá pra ver, claramente, o progresso dela como autora. Veronica Roth é um gênio.
Com sua protagonista baixinha e franzina.
Que não é bonita.
Que é confusa.
Que não faz ideia do que está fazendo.
Que eu amo.
Ao contrário de alguns colegas da blogosfera, não fiquei zangada com a Tris em momento nenhum. Se isso se deve ao fato de que a gente releva as falhas de quem a gente gosta... sei lá! Mas, o fato é: Tris tem motivos, e dos bons, pra entrar em parafuso.
No final do primeiro volume (certo, esse é o momento que aviso a você, que ainda não leu Divergente: vou comentar spoilers... sim sim sim. Ou seja, caso não queira saber de nada... afaste-se da luz! E pule para o trecho com estrelinhas, onde é seguro (:) muitas coisas ficam mal resolvidas.
Tris matou um amigo... como lidar com isso?
Marcus, o pai violento do seu namorado, está viajando com eles. Ela o odeia. Tobias também.
Seus pais estão mortos.
Sua facção de origem foi dizimada.
Sua facção de escolha está dividida.
Ela ainda não está certa de seus sentimentos por Tobias.
***Como lidar com tanto peso? Eu iria enlouquecer. Isso quase acontece com Tris.
"Não acreditei que ele fosse continuar me amando, apesar das coisas horríveis que fiz. Não acredito que ninguém seja capaz disso, mas isso não é problema dele, é meu." - pág. 164
Muita coisa acaba ficando pra ser resolvida logo no começo do livro. E isso me deixou um pouco preocupada à princípio. Será que a autora ia se perder na história? Mas, isso ficou longe de acontecer. Veronica escreveu uma sequência que cumpre o papel de sequência: ser melhor que o primeiro, e poucos (ou quase nenhum) autor consegue isso. Porém, se "Divergente" tem toda aquela descoberta de todo um novo mundo. Um mundo dividido por facções e crenças. "Insurgente" vem pra trazer todo esse mundo abaixo de uma maneira diferente, interessante e nada monótona. Há, em todo momento, algo importante acontecendo e você sente uma ansiedade desesperadora e gostosa! rsrs
Quem estava por perto enquanto eu lia se assustava com os meus:
"MEU DEUS!"
"NÃÃÃÃÃÃÃO ACREDITOOO!"
"MEU JESUS CRISTINHO!"
E, é claro, o mais comum:
"O QUE??????"
Sério. Não sei ler em silêncio. Sem contar as vezes que tive de parar para acalmar meu coração acelerado.
Gosto dessa capacidade que um livro bem escrito tem de te fazer mergulhar na história. Além de suspirar com o Quatro, óbvio.
"- Se você morrer, eu morro junto. - Tobias olha para trás e me encara. - Pedi para você não fazer isso. Você tomou sua decisão. Essas são as consequências." - pág. 331
"Levanto o braço e encosto a palma da mão no vidro.
Os gritos cessam, e seu rosto aparece atrás do vidro. Seus olhos estão vermelhos; seu rosto, manchando. Ele é bonito. Ele me encara por alguns segundos, depois encosta a mão no vidro, alinhando-a com a minha. Finjo sentir o calor dela através do vidro.
Tobias encosta a testa na porta e fecha os olhos com força" - pág 374
Ainda não falei direito da história.
A emoção é grande aqui!
Então, além de todo drama da Tris, a sociedade estabelecida das facções não está mais tão estabelecida assim. Uma guerra pode estar se aproximando, uma facção (nada de spoiler) foi praticamente dizimada, outra foi dividida ao meio e ainda outra parece estar querendo ficar de fora da briga. Mas, será que isso é possível? Muita ação em todas as páginas. Surpresas, surpresas, surpresas! Algumas perdas (o pessoal está chamando Veronica de killer por caus desse livro kkkk). Tudo em uma história bem desenhadinha que vai agradar os fãs em cheio!
Muito. Bom. De. Verdade. Amém.
"Você falhou. Você não é capa de me controlar! Você nunca será capaz de me controlar." - pág. 368
UPDATE:
Duas musiquinhas para Insurgente. Uma para Tris e Tobias. Outra pra trilha da história. 

Arms- Christina Perri


Timshel - Munford & Sons

segunda-feira, 6 de maio de 2013

Destrua-me ~ Tahereh Mafi

Editora: Novo Conceito
Páginas: 70
Gênero: Distopia
Título Original: Destroy Me
Classificação:

Em Estilhaça-me, Juliette escapou do Restabelecimento seduzindo Warner e colocando uma bala em seu ombro. Mas ela vai aprender em Destrua-me que não será fácil escapar de Warner... De volta à base e se recuperando do quase fatal ataque, Warner fará tudo o que estiver ao seu alcance para manter seus soldados em alerta e suprimir qualquer menção de rebelião em seu setor. Ainda obcecado por Juliette, sua prioridade é achá-la, trazê-la de volta e ter de volta Adam e Kenji, os dois traidores que ajudaram-na a escapar. Mas quando o pai de Warner, o Supremo Comandante do Restabelecimento, chega para reparar os erros do filho, fica claro que ele tem planos muito diferentes para Juliette. Planos que Warner simplesmente não aceita.
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Para quem lê esse blog há um tempinho não é novidade meu amor por essa série e pela maravilinda Tahereh Mafi. Quero dizer, essa mulher é um gênio de véu *--* além de ser linda mesmo
E não é que D. Mafi conseguiu uma proeza gigante com uma criatura chata que nem eu? 
Mudar minha opinião não é fácil... e ela não conseguiu! hahaha! Sim, não conseguiu, mas meio que me fez ver as coisas de uma nova perspectiva. 
Em minha resenha do melhor livro de 2012 Estilhaça-me usei as seguintes palavras para descrever o vilão (?) Warner:
"Temos também o vilão da história, que tem conquistado alguns corações, mas que a mim só deu nojo. Seu nome é Warner. Ele é odioso e nojento, como todo bom vilão." ~ eu, na resenha
Aqui está a pequenina, porém significativa, mudança de pensamento: Warner não é tão mal assim.
E, se você é uma Team Adam (meio The Voice isso) de coração, como eu, talvez devesse também dar à Warner o benefício da dúvida. Não é fácil ser o cruel líder do setor 45.
Na maior parte do tempo, é um saco.
Enfim, Destrua-me conta o ponto de vista de Warner sobre a história de Tahereh Mafi e eu fiquei arrasada de só termos 70 páginas. Estou louca pra ler Liberta-me, mais do que nunca!
Conhecemos os pensamentos mais profundos de Warner e seus verdadeiros sentimentos por Juliette.
"E ainda assim nunca havia experimentado esse sentimento terrível, horrível e paralisante. Me sinto aleijado. Desesperado e fora de controle. E está ficando pior. Todos os dias me sinto doente. Vazio e ferido por dentro. O amor é um cretino perverso e sem coração. Estou ficando louco." - pág. 81
Tem aquela coisa de "amor beirando a loucura", que é como a maioria dos vilões da literatura amam. Ele precisa possui Juliette. Precisa tê-la de volta. E, agora precisa protegê-la do próprio pai.
O Seboso Supremo do Restabelecimento é boçal megalomaníaco. Eu fiquei com uma pulga atrás da orelha do tamanho de uma paca (desculpem se essa frase ficou idiota) com ele. Mas, não falarei das minhas suspeitas nessa resenha.
Tahereh continua escrevendo tão bem que dói. As 70 páginas me pareceram 7. Sou fã e ponto!

PS: Destrua-me é leitura obrigatória para os fãs da série.
E a Novo Conceito sabe disso!
Por esse motivo, a Editora disponibilizou para seus leitores o download gratuito da obra. Isso mesmo!


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sábado, 19 de janeiro de 2013

Legend ~ Marie Lu


Editora: Prumo
Páginas: 256
Gênero: Romance/ Distopia
Título Original: Legend
Classificação: 

Ambientado na cidade de Los Angeles em 2130 D.C., na atual República da América, conta a história de um rapaz – o criminoso mais procurado do país – e de uma jovem – a pupila mais promissora da República –, cujos caminhos se cruzam quando o irmão desta é assassinado e a ela cabe a tarefa de capturar o responsável pelo crime. No entanto, a verdade que os dois desvendarão se tornará uma lenda. O que outrora foi o oeste dos Estados Unidos é agora o lar da República, uma nação eternamente em guerra com seus vizinhos. Nascida em uma família de elite em um dos mais ricos setores da República, June é uma garota prodígio de 15 anos que está sendo preparada para o sucesso nos mais altos círculos militares da República. Nascido nas favelas, Day, de 15 anos, é o criminoso mais procurado do país; porém, suas motivações parecem não ser tão mal-intencionadas assim. De mundos diferentes, June e Day não têm motivos para se cruzarem – até o dia em que o irmão de June, Metias, é assassinado e Day se torna o principal suspeito. Preso num grande jogo de gato e rato, Day luta pela sobrevivência da sua família, enquanto June procura vingar a morte de Metias. Mas, em uma chocante reviravolta, os dois descobrem a verdade sobre o que realmente os uniu e sobre até onde seu país irá para manter seus segredos. 
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Mais uma distopia, sim senhores! Estava comentando hoje com minha irmã, que por acaso vocês conhecem, que estamos cheias de primeiros livros de série, que provavelmente deveríamos simplesmente completar nossas coleções antes de comprar outros começos, mas... NÃO DEU!
Olhei para Legend na minha livraria favorita e pensei: isso, com certeza é uma distopia. Sou uma distomaníaca (segundo meu corretor ortográfico, não existe tal palavra, mas passa a existir a partir de agora ok? (:), e acabei por ler o resumo, e as orelhas, e folheá-lo, sentindo seu cheirinho de novo... ok, parei. Mas, enfim ele está aqui agora, eu comprei mais um primeiro volume de série e estou aguardando com ansiedade mais uma continuação. A história é sobre June Iparis (amei esse nome!). E sobre Day.

"Minha mãe costumava ter esperança de que eu renasceria de minhas humildes raízes, de que me tornaria bem-sucedido, e até famoso.Famoso eu sou, mas não da forma que ela tinha em mente." pág. 27
June e Day são praticamente Romeu e Julieta, ou a Dama e o Vagabundo. Estão em lados opostos do regime sob o qual vivem. O regime da República é militarizado. Enquanto June foi treinada desde pequena para amar, respeitar e defender seu país dos inimigos, Day tenta apenas sobreviver um dia após o outro, protegendo sua família, sem que eles nem ao menos saibam que ele está vivo.
June sempre teve uma espécie de admiração pelos feitos de Day, o criminoso mais procurado da República, por sua bravura, por ele não jogar de acordo com as regras e por ser famoso por fazer coisas praticamente impossíveis.
"Corre por aí que Day uma vez escalou cinco andares em menos de oito segundos." pág. 19
June é uma superdotada. Eu a amei, em todos os momentos... o que é bem difícil de acontecer com as protagonistas de hoje em dia. Gosto muito dela (não o suficiente para substituir Juliette ou a Tris) é minha personagem favorita no livro. Day também é maravilhoso e tem uma esperteza fora do comum. Um cara que não teve nenhuma oportunidade na vida e consegue se superar. Gostei da sinceridade dele, sua autoconfiança um pouco arrogante e do jeito carinhoso que ele tem com quem ama. Eles teriam tudo para nunca  se cruzarem, mas algo inesperado acontece... Metias, irmão mais velho de June, é assassinado e Day é o único culpado possível.
Começa aí uma perseguição à Day, enquanto ele tenta encontrar a cura para seu irmão que acaba de contrair a praga que está assolando a parte pobre do país. E June é quem vai comandar a operação.
Não quero soltar spoiler, o que vocês, que já acompanham o blog, sabem que é difícil quando gosto do livro do jeito que gostei desse. Mas, quero falar de como a autora criou um casal jovem, mas maduro o suficiente para se conhecerem e entenderem bem rápido o que sentiam um pelo outro, apesar de todos os obstáculos que estão entre eles. Como June pode aceitar sua admiração crescente por Day , quando ele tirou a vida do seu irmão? Como Day poderia se apaixonar por uma garota que defende o governo que destruiu sua família? Mas, eles se enxergam através dos problemas, percebem que são muito diferentes, porém muito semelhantes. E, embora lutem contra o que está acontecendo, é impossível para eles evitarem se tornaram aliados e amigos.
Isso tornou a leitura, pesada por causa da violência, da maldade e da frieza de alguns dos personagens e da tristeza que injustiça trás, um pouco mais leve e doce.
"Depois de um instante, June pega minha mão e a pressiona contra seu rosto. Seu toque faz que um calor gostoso percorra meu corpo. Ela é fascinante. Morro de vontade de puxá-la para junto de mim, comprimir meus lábios nos dela, e desfazer a dor que vejo em seu olhar." pág. 193
Todos os personagens são bons, consistentes e tem seu espaço. Alguns deles, inclusive, nos dão a ideia do que vem por aí nas continuações. Tudo amarradinho, redondinho. Eu amei conhecer mais essa história distópica! Essa onda, com certeza, é a melhor coisa em anos! Estou encantada!
A estreante Marie Lu sabe montar seu cenário e dar vida a seus personagens. E o trabalho da editora Prumo com a série é praticamente perfeito (achei alguns errinhos, mas é coisa de estudante de letras crítica) e sou muito feliz por que você estão publicando a série por aqui.
"Será que se Metias e Day tivessem se conhecido em outro lugar, que não as ruas do fundo do hospital, teriam se aliado?" pág. 209

UPDATE MUSICAL
Duas músicas foram escolhidas para a história. Uma para Day, outra para June. Esperamos que gostem!

Flightless Bird, American Mouth ~ Iron & Wine para Day *-*

How does it Feel ~ Avril Lavigne para June Iparis (lindo nome não?)

domingo, 13 de janeiro de 2013

A Seleção ~ Kiera Cass


Editora: Seguinte
Páginas: 368
Gênero: Romance/ Distopia

Título Original: The Selection
Classificação:




Para trinta e cinco garotas, a Seleção é a chance de uma vida. É a oportunidade de ser alçada a um mundo de vestidos deslumbrantes e joias valiosas. De morar em um palácio, conquistar o coração do belo príncipe Maxon e um dia ser a rainha. Para America Singer, no entanto, estar entre as Selecionadas é um pesadelo. Significa deixar para trás o rapaz que ama. Abandonar sua família e seu lar para entrar em uma disputa ferrenha por uma coroa que ela não quer. E viver em um palácio sob a ameaça constante de ataques rebeldes. Então America conhece pessoalmente o príncipe - e percebe que a vida com que sempre sonhou talvez não seja nada comparada ao futuro que nunca tinha ousado imaginar.

Nada melhor do que começar seu ano literário com um livro que estava figurando o topo da sua lista de livros desejados, não é? Então, fiquei muito feliz em finalmente poder ler "A Seleção" e tê-lo como o primeiro livro que li em 2013! 
Primeiro, tenho que começar falando do quanto eu amo a capa desse livro! Então, assim que eu li a sinopse dele, fui correndo incluir ele na minha lista de "Desejados" no Skoob. E quando enfim pude lê-lo, as páginas voaram até chegar ao final.
America pertence uma família da casta Cinco, três apenas acima da última. Eles tem onde morar, mas o alimento é algo que deve ser super racionado, pois não sabem quando poderão tê-lo novamente. Os Cinco são artistas, cantores, pintores, músicos, isso quer dizer que nem sempre estão empregados, são contratados pelas castas superiores, as vezes apenas em épocas comemorativas, então os empregos são incertos.
Apesar de tantas dificuldades ela só consegue pensar em uma coisa, Aspen.
Aspen pertence a uma família Seis, uma casta abaixo da de America, são eles que prestam serviços de limpeza e outros tipos para as castas superiores. Ela sonha em poder se casar com ele, mas, existem muitos obstáculos que impedem que isso possa acontecer algum dia. O fato de sua mãe não poder se quer imaginar que ela está namorando um garoto de casta inferior a sua, e todo o enorme custo que eles teriam.
E apesar de America não se importar com nenhum desses obstáculos, o orgulho de Aspen faz com que eles rompam o namoro e os sonhos de casamento dela se partam em pedacinhos.
"Ele me abraçou forte e me beijou - me beijou de verdade - pela última vez antes de desaparecer na noite. E porque esse país é do jeito que é, por causa de todas mas regras que nos faziam viver escondidos, nem pude gritar seu nome. Não pude dizer mais uam vez que o amava." -pág. 62
Em meio a decepção, America decide aceitar o convite de participar da Seleção, onde concorrerá contra trinta e quatro garotas pelo trono de Iléa e o coração do príncipe Maxon. Só que ela não está interessada em nenhum dos dois prêmios, o que ela deseja é afastar-se de Aspen e conseguir algum dinheiro para sua família.
A realidade da Seleção, no entanto, a surpreende e não só a vida no palácio é totalmente diferente do que esperava como também o príncipe.
"- Não é brincadeira. Você é bonita demais para seu próprio bem. Quando sair, vamos ter que mandar alguns guardas para acompanhá-la. Nunca sobreviverá sozinha, coitada - ele gracejou, fingindo pena.
- Não posso fazer nada - suspirei. - Não pedi para nascer perfeita - abanei-me com as mãos para mostrar que ser linda era cansativo.
- É, não acho que seja possível evitar.
Dei uma risada. Não notei que para Maxon aquilo não era motivo de riso."- pág.275
E assim America descobre que as mudanças na sua vida estão apenas começando.

Então vamos falar dos personagens!
Maxon. Meu personagem favorito! Ou seja, espero com todo meu coração, que America escolha ele. Aspen não me conquistou, achei ele meio chatinho, talvez tenha essa opinião por que eu sou Team Maxon, e queira ele longe do palácio, ou feliz com outra pessoa. Já comecei até a imaginar com quem ele poderia ser "feliz para sempre", entre as outras personagens da série.
Quanto a America, gostei muito dela. Ela está sempre sendo sincera e não fica enrolando o pobrezinho do Maxon com aquele "mas, eu também gosto de você", ela deixa claro o que sente desde o início e quando eles começam a ter algo, conta que seus sentimentos por ele estão mudando, mas, que ainda ama Aspen. E apesar de deixar o príncipe triste, não quer dizer que ele vá desistir do coração dela, e nem o outro lá mas, isso eu espero que mude. E enquanto ela avança para a Elite, vai ter que decidir com quem seu coração está. Maxon! Maxon! Maxon!

Estou super ansiosa pela continuação! Espero que "The Elite" chegue logo por aqui, enquanto isso vamos sentindo aquela velha ansiedade pela chegada da continuação de uma série que você se apaixona logo no primeiro volume.



terça-feira, 1 de janeiro de 2013

The Booktrailer


A seção The Booktrailers vai contar com os trailers dos nosso livros favoritos.
Quer sugerir algum que você acha muito legal?
Envie um email para: contatoverbologia@gmail.com com o assunto "The Booktrailers" e participe!
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BT de hoje:
Starters ~ Lissa Price

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Divergente ~ Veronica Roth


Editora: Rocco
Páginas: 350
Classificação:


Numa Chicago futurista, a sociedade se divide em cinco facções – Abnegação, Amizade, Audácia, Franqueza e Erudição – e não pertencer a nenhuma facção é como ser invisível. Beatrice cresceu na Abnegação, mas o teste de aptidão por que passam todos os jovens aos 16 anos, numa grande cerimônia de iniciação que determina a que grupo querem se unir para passar o resto de suas vidas, revela que ela é, na verdade, uma divergente, não respondendo às simulações conforme o previsto.
A jovem deve então decidir entre ficar com sua família ou ser quem ela realmente é.

E acaba fazendo uma escolha que surpreende a todos, inclusive a ela mesma, e que terá desdobramentos sobre sua vida, seu coração e até mesmo sobre a sociedade supostamente ideal em que vive.

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Chegamos à outubro.
E quando eu começo a pensar "vai terminar o ano e nenhum outro livro vai tomar o lugar de Estilhaça-me no meu coração", eis que vou à minha livraria favorita e decido comprar mais uma distopia (insira aqui um coração de amor eterno a essa onda distópica da qual não me enjoo nunca). A escolha da vez, Divergente da americana Veronica Roth.
Comprei também Travessia, continuação de Destinomas isso é caso para outro post.
Enfim, eu não levava muita fé no livro, por que particularmente não gosto muito da capa e também achei a coisa toda Jogos Vorazes demais. Não que eu não ame Jogos Vorazes, mas achei as coisas muito semelhantes com a sinopse e tudo mais, mas... SURPRESA!
 Divergente é muito melhor que JV!!
(insira qui um muro para me proteger de quem vai se zangar kkkk)
Então, a história é a seguinte: Estilhaça-me ainda é o melhor livro de todos os tempos desse ano, mas Divergente também é.
 Tenho um coração partido.
Sobre a história...
A maravilhosa protagonista (daqui também vem meu amor por essa história, da mesma maneira que a Juliette de Estilhaça-me, a protagonista é uma garota muito legal) Beatrice, ou Tris quando decide se juntar a sua nova facção (juro que vou tentar não dar spoiler, mas não prometo nada).
Na sociedade em que Tris vive com sua família, os jovens tomam uma importante decisão quando completam 16 anos. Que estilo de vida irão levar daqui pra frente?
O que indica isso é a facção que o jovem escolhe.
As facções são grupos segregados, que começaram com o ideal de que algo no mundo estava errado. Aqueles que culparam a agressividade juntaram-se em Amizade, os que culparam a ignorância formaram Erudição, os que culpavam a falsidade tornaram-se Franqueza, aqueles que culpavam o egoísmo uniram-se em Abnegação e os que culpavam a covardia, em Audácia.
Tris não se sente bem como uma garota da Abnegação, não se sente parte da facção.

Eu culpo o egoísmo. Culpo mesmo.
...
Mas eu não sou altruísta o bastante. Tenho tentado há dezesseis anos e simplesmente não sou altruísta o bastante.
- pág. 49
Então em sua cerimônia de escolha Tris decide mudar para sempre o rumo de sua vida e a pessoa que ela gostaria de ser.
Na luta para se adaptar a nova vida, e passar por provas de fogo para pertencer a sua nova família, Tris vai descobrir que nem tudo é o que parece e que as coisas podem não estar tão certinhas quanto pode parecer. Além de conhecer... o Quatro.

"Ele" é o jovem dono da mão que agarrei. Tem o lábio superior fino e o inferior grosso. Seus olhos são tão fundos que os cílios encostam-se à pele sob suas sobrancelhas, e são de um tom azul-escuro, uma cor lúdica, adormecida e prolongada."
- pág. 66
Quatro é... perfeito seria tão pouco abrangente! Mas, não vou falar muito dele, por que ele é minha mais nova crush literária, e vou me empolgar e acabar dando algum spoiler do mal. Então vamos apenas dizer que ele é a segunda melhor coisa no livro. Já que a Tris é tããããão bacana.
O livro tem algumas cenas fortes e bem reais. Beatrice é exposta a uma mudança drástica de vida. Achei muito boa a maneira como a Veronica escreve. Você nota como Tris muda através das páginas, usando palavras diferentes das usuais de uma menina que dedicou a vida a não ser autocomplacente. Aprendi muito com os ideias da Abnegação, é muito bonita a maneira que eles optam viver, mas ela não é minha facção.
Escolhi a mesma da Tris.
Pronto falei.
Temos também Will, Christina, Caleb, Tori... personagens tão ricos, embora não tão abordados quanto Tris e Quatro, e que deveriam ganhar seus próprios livros!
Os vilões são odiosos como devem ser. Amei todos eles também.
Além de amar os pais da Tris.
Divergente trás a história de uma garota que muda seu próprio mundo e acaba influenciando grandemente os acontecimentos em sua sociedade. Uma garota que não teme ter medo e que aprende que somos, ao mesmo tempo, bons, maus, maduros, fracos, destemidos, espertos, emocionais e toda essa farofa humana imperfeita. Mas, que não há nada difícil o suficiente que não possa ser enfrentado de peito aberto.
Por mais doloroso que seja o caminho.

Não posso matá-lo. Não tenho certeza de que o amo; não sei se é este o motivo. Mas tenho certeza do que ele faria se ele estivesse no meu lugar, e eu no lugar dele. Tenho certeza de que não há nada que faça valer a pena matá-lo.
- pág. 488


UPDATE MUSICAL:
Escolhi duas músicas para o livro. A primeira é da cantora Birdy e tem uma letra muito linda e foi trilha da minha leitura. A segunda é do Ron Pope, e é tema de Tris e Quatro.
Bem, pelo menos pra mim! Espero que gostem.

domingo, 29 de abril de 2012

Delírio ~ Lauren Oliver


Editora: Intrínseca
Páginas: 352
Classificação:


Muito tempo atrás, não se sabia que o amor é a pior de todas as doenças. Uma vez instalado na corrente sanguínea, não há como contê-lo. Agora a realidade é outra. A ciência já é capaz de erradicá-lo, e o governo obriga que todos os cidadãos sejam curados ao completar dezoito anos. Lena Haloway está entre os jovens que esperam ansiosamente esse dia. Viver sem a doença é viver sem dor: sem arrebatamento, sem euforia, com tranquilidade e segurança. Depois de curada, ela será encaminhada pelo governo para uma faculdade e um marido lhe será designado. Ela nunca mais precisará se preocupar com o passado que assombra sua família. Lena tem plena confiança de que as imposições das autoridades, como a intervenção cirúrgica, o toque de recolher e as patrulhas-surpresa pela cidade, existem para proteger as pessoas. Faltando apenas algumas semanas para o tratamento, porém, o impensado acontece: Lena se apaixona. Os sintomas são bastante conhecidos, não há como se enganar — mas, depois de experimentá-los, ela ainda escolheria a cura?

Distopia.
Muitas estão saltando por todos os lados, em várias linguagens, estilos e idéias. Estou amando!
Mas, nenhuma delas me causou um sentimento tão controverso quanto Delírio da Lauren Oliver. Eu o amei. Mas, ele me deixou tão mal. 
O governo vigente nesse livro me causou náuseas ainda piores que A Capital (de Jogos Vorazes) ou A Sociedade (de Destino). Ao contrário dos outros livros, aqui não existem apenas castigos físicos e morais para a população (não que esse tipo de repressão seja menos pavorosa), mas também é imposto o medo do mais belo e valioso sentimento que existe.
O amor deliria nervosa, achei esse nome lindo cara! está em todos os lugares, em várias facetas e formas. É impossível não amar a sua família, seus amigos, seu trabalho, sua banda favorita, o Robert Pattinson, sei lá! Privar as pessoas de amar, mesmo que sempre sempre sempre doa, é a maior de todas as maldades.
Isso ocorre no livro.
Não fala só do amor romântico. Os amigos deixam de ser achegados depois da intervenção, os pais tem filhos sem nem ao menos lhes dar carinho... tudo vazio, frio... cinza.
No meio desse sistema está Lena.
"Uma menina está tentando evitar quarenta patrulhas, com mais ou menos quinze a vinte pessoas em cada, espalhadas por um raio de onze quilômetros. Se ela precisa percorrer 4,3 quilômetros pelo centro, qual é a probabilidade de acordar amanhã em uma cela? Por favor, sinta-se à vontade para arredondar pi para 3,14" - pág. 169
Lena é uma garota tímida, séria e tão marcada pela triste história da família, que você fica se perguntando as cicatrizes não podem ser vistas do lado de fora de seu corpo. Fiquei triste por ela, por seu medo, suas lágrimas. Lena está completamente convencida de seu sofrimento só irá sumir caso passe pela intervenção obrigatória que todo jovem (depois dos 18) tem de passar para ficar "seguro" do deliria. Ela tem um medo pesado de ter seu coração perdido para sempre... como sua mãe. Mas, Lena não está preparada para a chegada de Alex.
"Ele salvou minha vida - dos reguladores. Das pessoas que deveriam nos proteger e nos manter seguros. Das pessoas que deveriam nos proteger de pessoas como Alex." - pág. 178
Não posso falar sobre Alex sem dar spoiler. Mas eu também contraí deliria por ele. Completamente.
Um cara seguro, calmo, alegre, doce, carinhoso e paciente. Com um passado que me fez chorar um oceano. Confesso que estava com medo também. Do que viria. Do que Lauren estava para dizer no final do livro sobre os dois.
- Como ficam Lena e Alex?
Li o livro todo ouvindo músicas românticas mais alegrinhas (escolhi duas para serem a trilha sonora), sentia um aperto no coração, parava de ler pra respirar. Sério.
Mas, comecei a perceber que era isso o que a autora queria que eu sentisse quando lesse. Mostrar que a dor é um passo obrigatório para viver nesse mundo. Ela nos move para a fé. Nos lapida. Faz crescer.
Lena cresce.
"Amor: uma única palavra , algo delicado, uma palavra que não é mais larga ou longa que uma lâmina. É o que ela é: uma lâmina, uma navalha. Ela corta pelo centro de sua vida, cortando tudo em duas partes. Antes e depois. O restante do mundo cai em ambos os lados.
Antes e depois - e durante, um momento que não é mais largo ou longo que uma lâmina." pág. 237
Delírio, da Lauren Oliver é uma série. Eu acho que você deveria ler.
Pela emoção de redescobrir o por que você ama, aqueles que você ama. Para descobrir o que será do futuro da Lena. Para sentir a deliria de ler um livro lindo.


UPDATE:
Duas musiquinhas para o livro:
♫ La vida despues de ti - LU ♫


♫ Cielo Azul - Jesse y Joy ♫
 

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