Editora: Rocco
Páginas: 350
Classificação:
Numa Chicago futurista, a sociedade se divide em cinco facções – Abnegação, Amizade, Audácia, Franqueza e Erudição – e não pertencer a nenhuma facção é como ser invisível. Beatrice cresceu na Abnegação, mas o teste de aptidão por que passam todos os jovens aos 16 anos, numa grande cerimônia de iniciação que determina a que grupo querem se unir para passar o resto de suas vidas, revela que ela é, na verdade, uma divergente, não respondendo às simulações conforme o previsto.
A jovem deve então decidir entre ficar com sua família ou ser quem ela realmente é.
E acaba fazendo uma escolha que surpreende a todos, inclusive a ela mesma, e que terá desdobramentos sobre sua vida, seu coração e até mesmo sobre a sociedade supostamente ideal em que vive.
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Chegamos à outubro.
E quando eu começo a pensar "vai terminar o ano e nenhum outro livro vai tomar o lugar de Estilhaça-me no meu coração", eis que vou à minha livraria favorita e decido comprar mais uma distopia (insira aqui um coração de amor eterno a essa onda distópica da qual não me enjoo nunca). A escolha da vez, Divergente da americana Veronica Roth.
Comprei também Travessia, continuação de Destino, mas isso é caso para outro post.
Enfim, eu não levava muita fé no livro, por que particularmente não gosto muito da capa e também achei a coisa toda Jogos Vorazes demais. Não que eu não ame Jogos Vorazes, mas achei as coisas muito semelhantes com a sinopse e tudo mais, mas... SURPRESA!
Divergente é muito melhor que JV!!
(insira qui um muro para me proteger de quem vai se zangar kkkk)
Então, a história é a seguinte: Estilhaça-me ainda é o melhor livro de todos os tempos desse ano, mas Divergente também é.
Tenho um coração partido.
Sobre a história...
A maravilhosa protagonista (daqui também vem meu amor por essa história, da mesma maneira que a Juliette de Estilhaça-me, a protagonista é uma garota muito legal) Beatrice, ou Tris quando decide se juntar a sua nova facção (juro que vou tentar não dar spoiler, mas não prometo nada).
Na sociedade em que Tris vive com sua família, os jovens tomam uma importante decisão quando completam 16 anos. Que estilo de vida irão levar daqui pra frente?
O que indica isso é a facção que o jovem escolhe.
As facções são grupos segregados, que começaram com o ideal de que algo no mundo estava errado. Aqueles que culparam a agressividade juntaram-se em Amizade, os que culparam a ignorância formaram Erudição, os que culpavam a falsidade tornaram-se Franqueza, aqueles que culpavam o egoísmo uniram-se em Abnegação e os que culpavam a covardia, em Audácia.
Tris não se sente bem como uma garota da Abnegação, não se sente parte da facção.
Eu culpo o egoísmo. Culpo mesmo.Então em sua cerimônia de escolha Tris decide mudar para sempre o rumo de sua vida e a pessoa que ela gostaria de ser.
...
Mas eu não sou altruísta o bastante. Tenho tentado há dezesseis anos e simplesmente não sou altruísta o bastante.
- pág. 49
Na luta para se adaptar a nova vida, e passar por provas de fogo para pertencer a sua nova família, Tris vai descobrir que nem tudo é o que parece e que as coisas podem não estar tão certinhas quanto pode parecer. Além de conhecer... o Quatro.
"Ele" é o jovem dono da mão que agarrei. Tem o lábio superior fino e o inferior grosso. Seus olhos são tão fundos que os cílios encostam-se à pele sob suas sobrancelhas, e são de um tom azul-escuro, uma cor lúdica, adormecida e prolongada."Quatro é... perfeito seria tão pouco abrangente! Mas, não vou falar muito dele, por que ele é minha mais nova crush literária, e vou me empolgar e acabar dando algum spoiler do mal. Então vamos apenas dizer que ele é a segunda melhor coisa no livro. Já que a Tris é tããããão bacana.
- pág. 66
O livro tem algumas cenas fortes e bem reais. Beatrice é exposta a uma mudança drástica de vida. Achei muito boa a maneira como a Veronica escreve. Você nota como Tris muda através das páginas, usando palavras diferentes das usuais de uma menina que dedicou a vida a não ser autocomplacente. Aprendi muito com os ideias da Abnegação, é muito bonita a maneira que eles optam viver, mas ela não é minha facção.
Escolhi a mesma da Tris.
Pronto falei.
Temos também Will, Christina, Caleb, Tori... personagens tão ricos, embora não tão abordados quanto Tris e Quatro, e que deveriam ganhar seus próprios livros!
Os vilões são odiosos como devem ser. Amei todos eles também.
Além de amar os pais da Tris.
Divergente trás a história de uma garota que muda seu próprio mundo e acaba influenciando grandemente os acontecimentos em sua sociedade. Uma garota que não teme ter medo e que aprende que somos, ao mesmo tempo, bons, maus, maduros, fracos, destemidos, espertos, emocionais e toda essa farofa humana imperfeita. Mas, que não há nada difícil o suficiente que não possa ser enfrentado de peito aberto.
Por mais doloroso que seja o caminho.
Não posso matá-lo. Não tenho certeza de que o amo; não sei se é este o motivo. Mas tenho certeza do que ele faria se ele estivesse no meu lugar, e eu no lugar dele. Tenho certeza de que não há nada que faça valer a pena matá-lo.
- pág. 488
UPDATE MUSICAL:
Escolhi duas músicas para o livro. A primeira é da cantora Birdy e tem uma letra muito linda e foi trilha da minha leitura. A segunda é do Ron Pope, e é tema de Tris e Quatro.
Bem, pelo menos pra mim! Espero que gostem.
Eu tenho curiosidade pra ler esse livro mas nada muito urgente.
ResponderExcluirAchei mega sem graça a editora ter traduzido o nome do personagem... acho que nao tinha necessidade.
JV é muito bom, então não dá pra falar se é melhor do que esse ou não sendo que ainda não li.
Gostei da resenha! Qualquer hora coloco esse na fila rsrsrs Gosto de livros com esse tema e esse parece ser bem bacana mesmo.
Bjokas!
Flavia - LC
Oi Tamy!
ResponderExcluirSei pouco sobre o livro a não ser as comparações que todos estão fazendo com Jogos Vorazes, mas confesso que saber que você chegou até a achar melhor do que HG me animou um pouco, deve ser muito bom mesmo.
Estou numa onda distópica e essa pode ser uma boa, mas vou esperar um pouco, até porque nem terminei de ler a trilogia de JV ainda huahua. Gostei da resenha, parece conter todos os ingredientes para uma ótima distopia.
Beijos!
Sempre tive vontade de ler esse livro, por ser de tema distópico, comece a gostar desse tema através dos Jogos Vorazes, que sou muito fã. Mas essa sua opinião de considerá-lo melhor que JV me pegou se surpresa, nossa, no começo fiquei meio assim, tipo : "Como melhor? Não!".
ResponderExcluirHaha, mas agora mesmo que quero ler, pra sentir se é tão bom assim.
Sei apenas o que já li em resenhas e comentários sobre o livro, ou seja, quase nada. Quero poder ler o livro que me parece muito bom. Gostei de sua resenha.
ResponderExcluirAhhhhh *-* Adoro esse música da Birdy <3
ResponderExcluirConfesso que estou meio cansada de distópicos rsrs parece que as livrarias não tem outra coisa a não ser as distopias ahahah eu gosto de Divergente pq ele parece ser uma distopia mais bem elaborada :) é a segunda resenha que leio dele e essa minha sensação só vai sendo confirmada, está na minha lista, quando passar na Nobel para pegar uns livros encomendados pegarei Divergente também
Bjs
Essa onda distópica está longe de acabar, Jogos Vorazes abriu a porta para muitos distopias das quais eu nunca tinha ouvido falar na vida, vai ser igual a onda vampiresca que assoulou o mundo depois de Crepúsculo, e veja só, ela já dura uns 5 anos.
ResponderExcluirEu li muitos elogios sobre Divergente e estou curioso para lê-lo, mas disseram que ele é livro bem denso, então vou deixar para comprá-lo nas férias, quando eu tiver muito tempo livre e vou poder me concentrar apenas nele.
Abraços.
http://viciadoemlivrosefilmes.blogspot.com/
LI ESSE LIVRO E AMEI DEMAIS
ResponderExcluirhttp://funsttar.blogspot.com.br/