Editora: Intrínseca
Páginas: 560
Classificação:
Nosso planeta foi dominado por um inimigo que não pode ser detectado. Os humanos se tornaram hospedeiros dos invasores: suas mentes são extraídas, enquanto seus corpos permanecem intactos e prosseguem suas vidas aparentemente sem alteração. A maior parte da humanidade sucumbiu a tal processo. Quando Melanie, um dos humanos "selvagens" que ainda restam, é capturada, ela tem certeza de que será seu fim. Peregrina, a "alma" invasora designada para o corpo de Melanie, foi alertada sobre os desafios de viver dentro de um ser humano: as emoções irresistíveis, o excesso de sensações, a persistência das lembranças e das memórias vívidas. Mas há uma dificuldade que Peregrina não esperava: a antiga ocupante de seu corpo se recusa a desistir da posse de sua mente. Peregrina investiga os pensamentos de Melanie com o objetivo de descobrir o paradeiro dos remanescentes da resistência humana. Entretanto, Melanie ocupa a mente de sua invasora com visões do homem que ama: Jared, que continua a viver escondido. Incapaz de se separar dos desejos de seu corpo, Peregrina começa a se sentir intensamente atraída por alguém a quem foi submetida por uma espécie de exposição forçada. Quando os acontecimentos fazem de Melanie e Peregrina improváveis aliadas, elas partem em uma busca incerta e perigosa do homem que ambas amam.
Eu estava com saudades dela. Da tia Steph, quero dizer.
Ela pode não ser a melhor escritora do mundo, tecnicamente falando, mas é a melhor em fazer você amar seus personagens, sem exceção. Não há um único personagem dela que eu não ame. Steph cria vilões perversos e cheios de toda a maldade, mas eles sempre vem com uma inteligência afiada e um humor sagaz, que faz com que você não consiga odiá-los.
Em A Hospedeira o caso não é diferente.
Eu amei a Peg, amei a Mel, amei o Jared, amei o Jeb, amei o Jamie, amei o Doc, e (com certeza absoluta e total) amei o Ian. Certo, esse é o momento da resenha que eu lhe aviso que esse post, provavelmente, vai ter spoiler. Isso mesmo, não garanto NADA! É sério, é sério mesmo! Se não quer correr o risco de ler spoiler (nunca revelaria o final, mas uma coisa boba ou outra), pare por aqui e deixe um smilezinho discreto pra mim nos comentários.
Por que sim, eu amei o Ian!
A Hospedeira conta a história de Melanie... e de Peregrina.
Melanie é uma humana lutando para sobreviver a uma invasão alienígena, uma das rebeldes, que acaba caindo em uma armadilha. E é aí (rufem os tambores para um trocadilho imbecil) que a Peg entra na história (entra, entenderam? hahahahaha #modoidiotaon). Peregrina é uma alma, como são conhecidos os invasores, por que eles "ocupam" a mente de seus hospedeiros, tornando o mundo deles um lugar "melhor". Digo "melhor", por que não há felicidade onde não há liberdade de escolha, de expressão, de ir e vir...
As duas estão no mesmo corpo, mas quem nos conta a história é Peregrina
Melanie não quer ser sobrepujada. Não quer deixar de existir. E começa a causar problemas para sua invasora, como não deixar que Peg acesse as informações que precisa para ajudar os invasores a encontrar os humanos que ainda restam por aí. Peregrina tem seus ideais, sua fé em sua espécie, e não está disposta a permitir que a humana rebelde (Melanie) tome as decisões sobre "seu" corpo, mas quando passa a ter visões vívidas das pessoas amadas por Mel, ela mesma passa a ansiar pela segurança delas e por encontrá-las.
O livro tem um comecinho um pouquinho lento, mas as coisas ficam boas quando Peg decide ajudar Melanie a reencontrar sua família. Os momentos de diálogo delas e todas as cenas dentro da comunidade resistente de humanos, são meus momentos favoritos. Além disso, a maneira de escrever de Meyer está muito mais aprimorada do que na saga Twilight.
De modo que a história dos alienígenas convence de um jeito mais certinho, redondinho...
A Hospedeira trás lições de amor e humanidade. Os "invasores" não são maus, apenas tem sua própria maneira de encarar o que é ajudar outros. Que não é nem um pouco correta do ponto de vista humano, mas que não os torna maus. Eles são descritos como bondosos, gentis, verdadeiros e nada desconfiados. Peregrina lembra o tempo todo que o que ajudou a dominação da Terra foi o grande número de almas e o elemento surpresa.
Eu amo o Ian.
Por que ele deixa de lado seus preconceitos, o machismo, a maldade humana, a falta de fé, a visão de que apenas a aparência importa, seu orgulho... a lista é tão grande. Ian é meu personagem favorito. Ele é tão bom que parece de mentira.
Pra mim, Ian ofusca Jared desde praticamente todos os momentos. Ele sabe quando deve se calar, quando deve insistir, quando agir. ♥
O final deixa algumas pontinhas soltas, mas já se sabe que Stephenie vai continuar a história com os livros "A Buscadora" e "A Alma", que não se sabe quando ficarão prontos, ou vão chegar ao Brasil, mas já é alguma coisa.
Recomendo esse livro especialmente para aqueles que não consideram a Stephenie como escritora. As que não gostam dela, por que ele pode mudar sua maneira de pensar. Também para aqueles que querem experimentar o amor em várias facetas. E de uma maneira muito real. Eu amei A Hospedeira. Eu amo a Steph.
AH! Dá uma olhadinha no trailer do filme "A Hospedeira", previsto para o comecinho de 2013.
Sim, vai virar filme!
UPDATE MUSICAL:
Selecionei essa música, por que tem tudo a ver com a Peg. Que é um amor de pessoa, mesmo não sendo fisicamente uma pessoa e tudo mais.
Páginas: 560
Classificação:
Nosso planeta foi dominado por um inimigo que não pode ser detectado. Os humanos se tornaram hospedeiros dos invasores: suas mentes são extraídas, enquanto seus corpos permanecem intactos e prosseguem suas vidas aparentemente sem alteração. A maior parte da humanidade sucumbiu a tal processo. Quando Melanie, um dos humanos "selvagens" que ainda restam, é capturada, ela tem certeza de que será seu fim. Peregrina, a "alma" invasora designada para o corpo de Melanie, foi alertada sobre os desafios de viver dentro de um ser humano: as emoções irresistíveis, o excesso de sensações, a persistência das lembranças e das memórias vívidas. Mas há uma dificuldade que Peregrina não esperava: a antiga ocupante de seu corpo se recusa a desistir da posse de sua mente. Peregrina investiga os pensamentos de Melanie com o objetivo de descobrir o paradeiro dos remanescentes da resistência humana. Entretanto, Melanie ocupa a mente de sua invasora com visões do homem que ama: Jared, que continua a viver escondido. Incapaz de se separar dos desejos de seu corpo, Peregrina começa a se sentir intensamente atraída por alguém a quem foi submetida por uma espécie de exposição forçada. Quando os acontecimentos fazem de Melanie e Peregrina improváveis aliadas, elas partem em uma busca incerta e perigosa do homem que ambas amam.
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Eu estava com saudades dela. Da tia Steph, quero dizer.
Ela pode não ser a melhor escritora do mundo, tecnicamente falando, mas é a melhor em fazer você amar seus personagens, sem exceção. Não há um único personagem dela que eu não ame. Steph cria vilões perversos e cheios de toda a maldade, mas eles sempre vem com uma inteligência afiada e um humor sagaz, que faz com que você não consiga odiá-los.
Em A Hospedeira o caso não é diferente.
Eu amei a Peg, amei a Mel, amei o Jared, amei o Jeb, amei o Jamie, amei o Doc, e (com certeza absoluta e total) amei o Ian. Certo, esse é o momento da resenha que eu lhe aviso que esse post, provavelmente, vai ter spoiler. Isso mesmo, não garanto NADA! É sério, é sério mesmo! Se não quer correr o risco de ler spoiler (nunca revelaria o final, mas uma coisa boba ou outra), pare por aqui e deixe um smilezinho discreto pra mim nos comentários.
Por que sim, eu amei o Ian!
A Hospedeira conta a história de Melanie... e de Peregrina.
Melanie é uma humana lutando para sobreviver a uma invasão alienígena, uma das rebeldes, que acaba caindo em uma armadilha. E é aí (rufem os tambores para um trocadilho imbecil) que a Peg entra na história (entra, entenderam? hahahahaha #modoidiotaon). Peregrina é uma alma, como são conhecidos os invasores, por que eles "ocupam" a mente de seus hospedeiros, tornando o mundo deles um lugar "melhor". Digo "melhor", por que não há felicidade onde não há liberdade de escolha, de expressão, de ir e vir...
As duas estão no mesmo corpo, mas quem nos conta a história é Peregrina
"E... este era o meu corpo. Eu estava habituada à sensação dele. (...) Eu me queria. Não deixaria o que era meu ser destruído."- pág. 47
Melanie não quer ser sobrepujada. Não quer deixar de existir. E começa a causar problemas para sua invasora, como não deixar que Peg acesse as informações que precisa para ajudar os invasores a encontrar os humanos que ainda restam por aí. Peregrina tem seus ideais, sua fé em sua espécie, e não está disposta a permitir que a humana rebelde (Melanie) tome as decisões sobre "seu" corpo, mas quando passa a ter visões vívidas das pessoas amadas por Mel, ela mesma passa a ansiar pela segurança delas e por encontrá-las.
O livro tem um comecinho um pouquinho lento, mas as coisas ficam boas quando Peg decide ajudar Melanie a reencontrar sua família. Os momentos de diálogo delas e todas as cenas dentro da comunidade resistente de humanos, são meus momentos favoritos. Além disso, a maneira de escrever de Meyer está muito mais aprimorada do que na saga Twilight.
De modo que a história dos alienígenas convence de um jeito mais certinho, redondinho...
A Hospedeira trás lições de amor e humanidade. Os "invasores" não são maus, apenas tem sua própria maneira de encarar o que é ajudar outros. Que não é nem um pouco correta do ponto de vista humano, mas que não os torna maus. Eles são descritos como bondosos, gentis, verdadeiros e nada desconfiados. Peregrina lembra o tempo todo que o que ajudou a dominação da Terra foi o grande número de almas e o elemento surpresa.
"Foi assim que eu compreendi que vocês estavam aqui, sabia?, disse ela, pensando nas manchetes repugnantes outra vez. Quando o noticiário das oito tornou-se nada mais que histórias inspiradoras de interesse humano, quando pedófilos e drogados começaram a fazer filas nos hospitais para se entregarem, quando tudo se metamorfoseou na Mayberry do Andy Griffth, foi aí que eu saquei a mão de vocês."
- pág. 101Algumas cenas são muito fortes, algumas com violência, e dão aquela afliçãozinha que faz você andar mais depressa na leitura, pra saber quando as coisas vão se resolver. E aqui chega a parte em que vou falar algumas coisinhas que podem ser spoiler, por que esse personagem é o que faz a a maior mudança de todas.
Eu amo o Ian.
Por que ele deixa de lado seus preconceitos, o machismo, a maldade humana, a falta de fé, a visão de que apenas a aparência importa, seu orgulho... a lista é tão grande. Ian é meu personagem favorito. Ele é tão bom que parece de mentira.
Pra mim, Ian ofusca Jared desde praticamente todos os momentos. Ele sabe quando deve se calar, quando deve insistir, quando agir. ♥
"Eu comecei a chorar novamente, compreendendo que aquilo o devia estar transformando também, aquele homem que era afável o bastante para ser uma alma, mas forte como somente um humano podia ser."
- pág 519
O final deixa algumas pontinhas soltas, mas já se sabe que Stephenie vai continuar a história com os livros "A Buscadora" e "A Alma", que não se sabe quando ficarão prontos, ou vão chegar ao Brasil, mas já é alguma coisa.
Recomendo esse livro especialmente para aqueles que não consideram a Stephenie como escritora. As que não gostam dela, por que ele pode mudar sua maneira de pensar. Também para aqueles que querem experimentar o amor em várias facetas. E de uma maneira muito real. Eu amei A Hospedeira. Eu amo a Steph.
AH! Dá uma olhadinha no trailer do filme "A Hospedeira", previsto para o comecinho de 2013.
Sim, vai virar filme!
UPDATE MUSICAL:
Selecionei essa música, por que tem tudo a ver com a Peg. Que é um amor de pessoa, mesmo não sendo fisicamente uma pessoa e tudo mais.
Switchfoot - Dare you to move
5 estrelinhas e mais que merecido! eu AMO esse livro, de verdade. Acho que não tem comparação com nenhuma distopia... nem sou fã da autora, hein! haha Mas sério, eu achei tudo muito bem escrito e a leitura é fantástica! Morro de vontade de reler (li logo que saiu!) mas o tamanho realmente me desanima... rs
ResponderExcluirBeijo!
Concordo plenamente! Morro de vontade de reler, mas só de olhar pra grossura do livro, dá um sono...
ExcluirTô com esse livro pra ler na minha estante desde que foi lançado! Ainda não tive a vontade da leitura despertada, mas acho que vou acabar tentando ler antes do filme ser lançado rs
ResponderExcluirBeijos,
Caroline, do Criticando por Aí
Eu amo esse livro, é um dos meus preferidos *-* Stephenie Meyer se superou nesse livro, ele é melhor do que toda a Saga Crepúsculo, ela conseguiu equilibrar muito bem o drama com a ficção científica e o romance, e os personagens, ah, o que dizer deles? Amo muito a Peregrina e o Ian, e olha que raramente eu torço para casais ficarem juntos, espero que Meyer não tenha dado apenas sorte com esse livro, espero que ela escreve outros tão bons quanto esse.
ResponderExcluirAbraços.
http://fascinadaporhistorias.blogspot.com/2012/10/destaque-para-o-autor-jose-de-alencar.html?showComment=1350585427670#c6232015877041397544
Oi florzinha, tudo bem??
ResponderExcluir*-*
Comprei esse livro numa das promoções do Submarino (R$ 9,90) e confesso que ainda não tive ânimo para lê-lo! Ao contrário de você, não são todos os personagens da Steph que me atraem, sinceramente. Eu gosto da forma como ela narra e desenvolve os personagens e algumas cenas mas nem todos me cativam, sei lá!
Fiquei com o "nariz torto" porque muitas pessoas comentaram que o livro era cansativo... e por enquanto preciso me afastar desse tipo de livro, tenho que continuar as leituras firme e forte! xD
"A Hospedeira trás lições de amor e humanidade". Isso é bom, né? Precisamos mais disso, digo, amor e humanidade!
Beijos!
Comprei ele faz um tempão e estoquei na minha estante (Que idiota que eu sou *.*) li sua resenha (mesmo com os avisos de pequenos spoilers rsrs) e parece que a tia Steph cresceu muito em "A Hospedeira" e eu jurava que era um livro único ahahah resenha linda, daquelas que dá vontade de tirar o livro da estante e começar a ler nesse mesmo instante (É o que eu irei fazer) Bjs
ResponderExcluirAMO esse livro, sério. Se ela tivesse lançado esse antes de toda a saga Twilight ele seria muito mais valorizado, acredito que o pessoal, tem um pouco de "preconceito" com esse livro justamente por causa dos vampiros brilhantes. Neste livro sim, ela mostrou que tem mesmo potencial, para criar uma história incrível que nos prende.
ResponderExcluirQuando minha mãe me deu esse livro eu fiquei super chatiada, até porque, eu queria mesmo era Cidade dos Ossos, mas depois até perdoei ela porque o livro me conquistou 100%. Peg nos ensina tanta coisa boa (principalmente a como sobreviver em um mundo pós apocalíptico, comandado por Aliens), como amizade, companherismo, sobrevivencia etc.
AMO o IAN, AMO AMO AMO <3
Não sabia da continuação, espero que seja boa, e que ela lance logo.
Que bom que gostou do livro.
Beijossssssss
Oi Tamy!
ResponderExcluirEu confesso que nunca tive muita vontade de ler A Hospedeira. Acho meio bizarro essa ideia de outra pessoa dentro do seu corpo, não sei se conseguiria simpatizar com a ET, mesmo ela apresentando o seu lado bom. Posso estar enganada, talvez eu ame a história, mas algo nela me angustia de antemão haha Mais ou menos o que você se referiu, quanto a ler algumas partes cada vez mais rápido para acalmar a ansiedade. Basicamente, acho que leria o livro inteiro assim. Algo na história já me incomoda - é estranho, eu sei. haha Mas gostei da sua resenha. Os personagens parecem ser ótimo e quem sabe eu leia o livro no futuro. Não descarto a possibilidade.
Beijos!
Ah, até que enfim alguém que concorde comigo!
ResponderExcluirDeus, Ian é ofuscante desde a primeira vez que aparece no livro!
Eu simplesmente me apaixonei por ele kkkk
E o Jared, bom, é paixão de Melanie e não de Peg.
Adorei! (:
Ta ai um livro que eu tenho vontade de ler!! Gostei da resenha!! bjs
ResponderExcluirOMG, o Ian é tão perfeito que eu considero o Jared mero codjuvante. Como não amar um cara que diz que não se importa com aparencias, que fala aquelas coisas certas nos momento mais certos, que é tão protetor e tão carinhoso ? Ele é tão puro , tão incrivel, tão perfeito.
ResponderExcluirO livro é otimo, tem uns momento que te dá vontade de parar a leitura e chorar (Principalmente na reta final , tem outros que é pura tensão , mas também tem aqueles serenos que te faz rir. A autora não decepcinou.